Campos Magnéticos no Inicio do Universo: Mais Fracos que Ímãs de Geladeira, Mas Super Importantes!

Campos Magnéticos no Inicio do Universo: Mais Fracos que Ímãs de Geladeira, Mas Super Importantes!

Imagina só: os campos magnéticos que surgiram lá no comecinho do universo, quando tudo era bem novinho, eram tipo bilhões de vezes mais fraquinhos que um ímã de geladeira. Pra ter uma ideia, a força deles era parecida com a do magnetismo que rola nos neurônios do nosso cérebro. Parece pouco, né? Mas, por incrível que pareça, mesmo sendo tão fraquinhos, eles deixaram umas marquinhas que a gente consegue ver até hoje na ‘teia cósmica’ – que é tipo uma rede gigante que conecta as galáxias por todo o universo.

Essa descoberta incrível veio de um estudo que usou um monte de simulações de computador, tipo umas 250 mil! Uma galera da SISSA (uma escola top na Itália) junto com universidades de peso como Hertfordshire, Cambridge, Nottingham, Stanford e Potsdam, botou a cabeça pra funcionar. E o mais legal é que eles ainda usaram dados de observação de verdade pra confirmar que a teoria deles estava certíssima.

Essa pesquisa, que saiu na revista _Physical Review Letters_, não só fala sobre os valores possíveis e máximos desses campos magnéticos primordiais, mas também abre um caminho pra gente entender melhor como o universo era no começo e como as primeiras estrelas e galáxias se formaram. É tipo desvendar um mistério super antigo do espaço!

A Teia Cósmica Magnética: Um Mistério Cósmico Desvendado

Sabe aquela ideia de que o universo é um espaço vazio? Nada a ver! Ele é cheio de uma estrutura que parece uma teia de aranha gigante, que a gente chama de teia cósmica. Ela conecta todas as galáxias e permeia o universo inteiro. Um dos grandes mistérios dessa teia é por que ela é magnética. E não é só perto das galáxias, onde a gente até esperaria, mas também em lugares bem vazios, que formam a maior parte dessa teia. Isso é bem difícil de explicar!

Mak Pavičević, um estudante de doutorado da SISSA e autor principal dessa pesquisa, junto com seu supervisor Matteo Viel, que também é coautor, explicam que a hipótese deles era que esse magnetismo todo podia ser uma herança de eventos que rolaram lá no começo do universo, tipo quando ele estava nascendo. Eles acham que o magnetismo estava ligado a processos físicos que aconteceram no universo primordial. Por exemplo, os filamentos dessa teia podem ter ficado magnéticos durante o processo de inflação, que rolou antes do famoso ‘Big Bang’, ou em eventos que vieram depois, chamados de transições de fase.

“Foi isso que a gente quis descobrir com o nosso trabalho”, contam Pavičević e Viel. “A gente também queria saber o quão fortes eram esses campos magnéticos primordiais, tipo, qual era o limite máximo da força deles, e tentar medir isso direitinho.”

Uma Viagem no Tempo com 250 Mil Simulações!

Pra desvendar esses mistérios do universo, a equipe internacional de cientistas usou mais de 250 mil simulações de computador. Pensa em um monte de computadores trabalhando juntos pra recriar o universo e entender como os campos magnéticos primordiais influenciaram a teia cósmica. O Vid Iršič, da Universidade de Hertfordshire e coautor do estudo, faz questão de frisar que essas simulações são as mais realistas e completas que existem sobre a influência dos campos magnéticos primordiais na teia cósmica intergaláctica.

Pavičević e Viel explicam que, ao comparar essas simulações com os dados de observação (ou seja, o que os telescópios e outros equipamentos conseguem ver de verdade no espaço), eles perceberam que as hipóteses deles estavam certas. Quando a influência desses campos primordiais é levada em conta, a teia cósmica parece diferente e se encaixa muito melhor com o que a gente observa. Eles descobriram que um modelo padrão do universo, com um campo magnético bem fraquinho, tipo uns 0.2 nano-gauss (que é tipo a força de um campo magnético de uma bactéria!), se encaixa muito melhor com os dados experimentais.

O Novo Limite dos Campos Magnéticos Primordiais: Uma Descoberta Incrível!

Os cientistas chegaram a um valor super baixo para a força desses campos magnéticos primordiais, estabelecendo um novo limite máximo que é várias vezes menor do que se imaginava antes. É como se eles tivessem encontrado a agulha no palheiro, mas a agulha era ainda menor do que a gente pensava!

Pavičević e Viel continuam explicando que a pesquisa deles coloca limites bem rígidos na intensidade dos campos magnéticos que se formaram lá nos primeiros instantes do universo. E o mais legal é que isso bate certinho com outros estudos recentes que usaram dados independentes sobre o fundo cósmico de micro-ondas (que é tipo um eco do Big Bang, uma radiação que sobrou do começo do universo).

“Essa prova vai nos ajudar a entender melhor o que rolou no universo primitivo”, dizem os pesquisadores. “O campo magnético teria aumentado a densidade da teia cósmica, o que, por sua vez, acelerou a formação de estrelas e galáxias. E a gente vai poder confirmar ainda mais esses resultados com as observações do Telescópio Espacial James Webb.”

“Esses novos limites não só nos ajudam a entender o impacto dos campos magnéticos primordiais na evolução do cosmos, mas também são super importantes para outros modelos teóricos que tentam explicar como as estruturas do universo se formaram e cresceram.” Ou seja, essa pesquisa é um passo gigante para desvendar os segredos do nosso universo!

 

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