Escavando Eridu: Desvendando os Segredos de uma Galáxia Antiga e Massiva

Preparem-se para uma viagem no tempo e no espaço, porque hoje vamos falar sobre uma descoberta super legal que está mudando o que sabemos sobre as galáxias mais antigas do nosso universo. Graças aos nossos amigos cósmicos, o Telescópio Espacial James Webb (JWST) e o Telescópio Espacial Hubble (HST), os astrônomos estão desvendando os mistérios de uma galáxia gigantesca e bem velhinha, carinhosamente apelidada de Eridu.

Eridu: Uma Galáxia Que Viu o Universo Nascer

Imaginem só: o universo tem uns 13,8 bilhões de anos. Agora, pensem que a galáxia Eridu já estava por aí quando o universo tinha apenas uns 2,5 bilhões de anos! É como se ela fosse uma avó cósmica, cheia de histórias para contar. Essa galáxia, que os cientistas chamam de SMILES-GS-191748 (mas vamos de Eridu, que é mais fácil, né?), é supermassiva e

já está ‘aposentada’ em termos de formação de estrelas, ou seja, ela não está mais criando muitas estrelas novas. É como uma fábrica que já produziu tudo o que tinha que produzir e agora está só curtindo a aposentadoria.

Como os Astrônomos Desvendam Eridu

Como a galáxia Eridu é tão antiga e distante, saber sobre ela é um desafio e tanto. Mas uma equipe de astrônomos, liderada por Ian McConachie da Universidade de Wisconsin-Madison, resolveu dar uma olhada mais de perto usando o Telescópio James Webb  e o Telescópio Hubble . Pensem nesses telescópios como super-olhos que conseguem enxergar coisas que estão a bilhões de anos-luz de distância. Eles são tão poderosos que conseguem captar a luz que saiu de Eridu há muito, muito tempo, nos dando uma ‘foto’ de como ela era no passado.

Eles usaram uma técnica chamada ‘fotometria’, que é basicamente medir o brilho da galáxia em diferentes cores (ou comprimentos de onda de luz). É como se você estivesse tentando adivinhar a idade de uma pessoa pela cor do cabelo dela – se o cabelo é branco, ela provavelmente é mais velha. Com as galáxias, a cor da luz que elas emitem nos diz muito sobre a idade das estrelas que as compõem e o quão rápido elas estão formando novas estrelas.

O Que Eridu Nos Revelou

Os resultados dessa investigação foram surpreendentes! Eles descobriram que Eridu, mesmo sendo tão jovem no tempo do universo, já era super madura. A massa dela é gigantesca, cerca de 900 bilhões de massas solares. Para vocês terem uma ideia, uma massa solar é a massa do nosso Sol. Então, imaginem 900 bilhões de sóis juntos! É muita coisa, né?

Além disso, a taxa de formação de estrelas em Eridu era bem baixa nos últimos 100 milhões de anos. Isso significa que ela formou a maioria das suas estrelas muito rapidamente, uns 300 milhões de anos depois do Big Bang (o início do universo), e depois ‘parou’ de formar estrelas uns dois bilhões de anos antes de a gente conseguir observá-la. É como se ela tivesse tido um ‘boom’ de bebês estrelas no começo e depois se acalmou.

Os astrônomos também analisaram a composição química de Eridu, olhando para a quantidade de ferro e magnésio. Eles descobriram que a galáxia é rica em ‘elementos alfa’, que são elementos mais pesados que o hidrogênio e o hélio, formados em estrelas massivas que explodem como supernovas. Isso reforça a ideia de que Eridu teve uma formação estelar muito intensa no início.

Eridu e Seus Vizinhos Cósmicos

Para completar, Eridu não está sozinha. Ela faz parte de um ‘protocluster’ massivo chamado Drishti, que tem uma massa de quase um quatrilhão de massas solares. Pensem em um protocluster como um ‘bairro’ cósmico super denso, onde várias galáxias estão se formando e interagindo. Esse ambiente superlotado pode ter ajudado Eridu a crescer tão rápido e a ‘parar’ de formar estrelas tão cedo, talvez por causa de ‘fusões’ com outras galáxias – é como se elas se chocassem e se juntassem, acelerando o processo de formação e depois o de ‘aposentadoria’.

O Futuro de Eridu

Mesmo com todas essas descobertas incríveis, os cientistas ainda têm muito o que aprender sobre Eridu. Eles querem entender melhor a forma dela, como ela interage com o ambiente ao redor e como ela evoluiu ao longo do tempo. É como montar um quebra-cabeça gigante, e cada nova observação é uma peça que se encaixa. Quem sabe o que o JWST e o Telescópio Espacial Hubble nos revelarão no futuro sobre essa galáxia tão especial!

Fiquem ligados para mais novidades do universo!