E se um asteroide gigante viesse em nossa direção? Entenda os riscos e como nos defendemos!

E se um asteroide gigante viesse em nossa direção? Entenda os riscos e como nos defendemos!

Quem nunca se pegou pensando naqueles filmes de ficção científica onde um impacto de asteroide ameaça a Terra? Pois é, a ideia de uma rocha espacial gigante colidindo com nosso planeta pode dar um frio na espinha. Afinal, a gente sabe que um asteroide fez um estrago danado há uns 65 milhões de anos, acabando com boa parte da vida por aqui. Mas, calma! A ciência está de olho e, embora a chance de um novo impacto exista, ela é bem pequena. A grande questão é: quão provável é que isso aconteça na nossa vida?

Um estudo fresquinho, que vai ser publicado no Planetary Science Journal, resolveu colocar as cartas na mesa e comparar a probabilidade de morrer por um impacto de asteroide com outras coisas que podem nos levar dessa para melhor, tipo um raio, um ataque de elefante ou até envenenamento por monóxido de carbono. A ideia da galera da pesquisa, liderada pela Carrie Nugent, era mostrar pra gente, de forma clara, que esses números não são tão assustadores quanto parecem, mas que a defesa planetária é superimportante.

Para chegar a esses resultados, os cientistas fizeram uma simulação com 5 milhões de objetos próximos à Terra (NEOs), que são basicamente asteroides e cometas que passam perto do nosso planeta. Eles focaram nos NEOs com mais de 140 metros de diâmetro e simularam as órbitas deles por 150 anos pra ver a chance de um deles acertar a Terra. Depois, compararam isso com a probabilidade de outros eventos acontecerem na vida de uma pessoa de 71 anos.

Eles descobriram que umimpacto de asteroide com mais de 140 metros acontece, em média, a cada 11 mil anos. Mas ó, tem uma diferença enorme entre um asteroide de 140 metros e um de 10 quilômetros (esse sim seria um problemão!). O estrago também depende de onde ele cair e da velocidade. Por exemplo, um NEO de 140 a 200 metros caindo no oceano pode não causar nenhuma morte, mas se um de 180 a 200 metros acertar uma área superpopulosa, pode afetar milhões de pessoas. E os maiores, claro, podem impactar o mundo todo. Mas a boa notícia é que, mesmo que um NEO menor atinja a Terra, a maioria das pessoas provavelmente sobreviveria.

O estudo também mostrou que, quando alguns eventos acontecem, a chance de morte é bem maior. Tipo, envenenamento por monóxido de carbono e ataques de elefante são bem mais letais. E, por mais raro que seja, quem se envolve em desabamentos de buracos de areia seca quase sempre não sobrevive.

Comparando o risco de asteroides com outros eventos, algumas coisas surpreendem. Por exemplo, a chance de um asteroide com mais de 140 metros atingir a Terra é maior do que a de ser atingido por um raio ou atacado por um coiote. Por outro lado, não é surpresa que a gente tenha muito mais chance de pegar uma gripe ou sofrer um acidente de carro do que ver um asteroide caindo por aqui.

Essa pesquisa é superimportante porque ajuda a gente a entender melhor esses riscos e por que a defesa planetária é tão crucial, mesmo que os eventos com NEOs sejam raros. Os cientistas destacam a importância de projetos como a Missão DART (Double Asteroid Redirection Test), que mostrou que a gente consegue, sim, desviar asteroides que vêm em nossa direção. É como um seguro: a gente paga o prêmio (investe em pesquisa e tecnologia) pra evitar uma tragédia. Fiquem ligados, o espaço é fascinante e a ciência está sempre trabalhando pra nos proteger!

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