O Webb Mergulha Fundo no Universo e Nos Mostra um Espetáculo de Galáxias!
Prepare-se para uma viagem cósmica! O Telescópio Espacial James Webb (Webb, para os íntimos) acaba de nos presentear com uma nova e espetacular imagem de uma das regiões mais famosas do céu: o Hubble Ultra Deep Field. Pense nesse campo como uma janelinha para o passado do universo, onde cada pontinho de luz é uma galáxia, e o Webb, com seus olhos superpoderosos, conseguiu enxergar ainda mais longe e com detalhes incríveis!
Essa imagem é resultado de um trabalho de quase 100 horas de observação, usando um dos instrumentos mais legais do Webb, o MIRI (Mid-Infrared Instrument). O MIRI é tipo um óculos especial que consegue ver a luz infravermelha média, que é invisível para os nossos olhos. É como se o universo estivesse sussurrando segredos em uma frequência que só o Webb consegue captar. Essa foi a observação mais longa que o Webb já fez de um pedacinho do céu, e o resultado é uma das vistas mais profundas que já tivemos do nosso universo.
Mas não para por aí! O Webb também usou sua câmera de infravermelho próximo (NIRCam), que é outra ferramenta incrível para ver o que está escondido. Juntando os dados do MIRI e da NIRCam, os cientistas conseguiram desvendar como as galáxias distantes se formaram e evoluíram ao longo de bilhões de anos. É como montar um quebra-cabeça gigante da história do cosmos!
Nesse pequeno pedaço do céu, o Webb encontrou mais de 2.500 fontes de luz! Entre elas, muitas galáxias que brilham em tons de vermelho intenso. Algumas delas são gigantescas e cheias de poeira, enquanto outras são galáxias mais antigas, com estrelas que nasceram lá no comecinho do universo. A resolução do Webb é tão boa que ele consegue ver a estrutura dessas galáxias, nos ajudando a entender como elas crescem e se transformam.
As cores que você vê na imagem não são as cores reais das galáxias, mas sim uma forma de os astrônomos destacarem diferentes tipos de luz infravermelha. As cores laranja e vermelho, por exemplo, mostram as galáxias que emitem mais luz infravermelha média. Isso pode significar que elas têm muita poeira, estão formando muitas estrelas ou até mesmo têm um núcleo galáctico ativo (AGN) – que é tipo um buraco negro super faminto no centro da galáxia, engolindo tudo ao redor e liberando muita energia. (Pense no AGN como um ralo gigante no meio da pia, sugando a água e criando um redemoinho de bolhas e espuma!)
Já as galáxias pequenas e esverdeadas são as mais distantes de todas, com um alto desvio para o vermelho. Isso significa que a luz delas viajou tanto tempo para chegar até nós que o universo se expandiu e esticou essa luz, fazendo com que ela pareça mais vermelha. É como se uma sirene de ambulância passasse por você: o som muda de tom, certo? Com a luz das galáxias, acontece algo parecido, mas com as cores! A maioria das galáxias, no entanto, brilha mais em infravermelho próximo, por isso aparecem em azul e ciano.
Ao revisitar esse campo que o Telescópio Espacial Hubble já tinha explorado, o Webb está dando continuidade a uma tradição de descobertas. Ele está revelando detalhes que antes estavam escondidos, encontrando galáxias que nem sabíamos que existiam e nos dando pistas fresquinhas sobre como as primeiras estruturas do universo se formaram. É uma verdadeira máquina do tempo que nos ajuda a entender de onde viemos e para onde vamos!
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